Curso de Educação e Cultura para a Paz: A estreia do barco pelos jovens da comunidade

sábado, 21 de junho de 2014

A estreia do barco pelos jovens da comunidade

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Estrutura e plano do Curso Educação e Cultura para a Paz

A estrutura do curso emana portanto da lógica da dádiva (para facilitar uma visão coerente do processo de pacificação) e a sua tripla exigência (dar-receber-retribuir), utilizando como elemento orientador para cada uma das etapas do processo, os elementos relativos ao desenvolvimento da inteligência emocional, nomeadamente o desenvolvimento de competências intra-pessoais, inter-pessoais e de adaptabilidade.

Contextualizando esta abordagem relativamente à Teoria da Interligação que em matéria de prevenção da criminalidade, postula que quem tiver um laço com o meio, não o vai prejudicar, este curso de Educação e Cultura para a Paz, pretende desenvolver nos formandos uma atitude básica de interligação, fortalecendo os laços: consigo próprio (corpo, emoções), com a sua própria cultura, com os objectivos e materiais, com a cultura dos outros, com o universo (a natureza).

O curso divide-se assim em três blocos, durante os quais em cada um se articulam três tipos de sessões complementares:

Uma sessão teórica que irá explorar e desenvolver os conceitos de fundo relativos aos objectivos do curso e na qual se dinamizam discussões, se partilham experiências, se visionam filmes e documentários e se discutem textos relevantes, em diálogo com:

Uma sessão prática na qual se dá corpo e forma aos conceitos explorados tanto nas sessões teóricas como nas próprias sessões práticas, através da realização e concretização de propostas plásticas e criativas, nomeadamente através do desenho, da pintura, da escrita criativa, da realização de animações e pequenos filmes, realizados tanto individualmente como em grupo.

Uma sessão centrada na relação com o trabalho, na qual através da dinamização de atividades vivenciais, dinâmicas de grupo e estudos de caso, se pretende promover o desenvolvimento pessoal e profissional bem como a valorização do trabalho enquanto experiência múltipla de dar, receber e retribuir.