Olá a todos
Esta tarde a Francisca dinamizou uma leitura em grupo de poemas cosmológicos do belíssimo livro
"Rosa do Mundo - Poemas para o Futuro". Aqui ficam algumas informações:
2001
poemas em 1920 páginas.
Direcção editorial: Manuel Hermínio Monteiro
Organização: Manuela Correia
Coordenação editorial: Sara Oliveira, com a colaboração de: Gil de Carvalho e José Alberto Oliveira
Edição Assírio & Alvim, 2001
Direcção editorial: Manuel Hermínio Monteiro
Organização: Manuela Correia
Coordenação editorial: Sara Oliveira, com a colaboração de: Gil de Carvalho e José Alberto Oliveira
Edição Assírio & Alvim, 2001
«Rosa do Mundo - 2001 Poemas Para o Futuro» é uma obra colectiva feita por muitas dezenas de pessoas com sensibilidades diferentes, mas tendo em comum o grande amor pela poesia. Trata-se de uma obra ambiciosa, procurando abarcar a poesia conhecida ao longo da História, desde as civilizações mais remotas até aos autores nascidos em 1945.
Como o leitor constatará ao longo do livro a rosa atravessa a poesia universal de todas as épocas. E Rosa do Mundo foi a expressão que propositada e silenciosamente veio ter connosco para dizer Poesia.»
(Manuel
Hermínio Monteiro, Abril de 2001)
A ROSA DO MUNDO
Quem sonhou que a beleza passa como um sonho?
Por estes lábios vermelhos, com todo o seu magoado orgulho,
Tão magoados que nem o prodígio os pode alcançar,
Tróia desvaneceu-se em alta chama fúnebre,
E morreram os filhos de Usna.
Nós passamos e passa o trabalho do mundo:
Entre humanas almas, que se agitam e quebram
Como as pálidas águas em seu fluxo invernal,
Sob as estrelas que passam, sob a espuma do céu,
Vive este solitário rosto.
Inclinai-vos, arcanjos, em vossa incerta morada:
Antes de vós, ou de qualquer palpitante coração,
Fatigado e gentil alguém esperava junto ao seu trono;
Ele fez do mundo um caminho de erva
Para os seus errantes pés.
W. B. Yeats
(tradução de José Agostinho Baptista)
(pág. 1163)
Quem sonhou que a beleza passa como um sonho?
Por estes lábios vermelhos, com todo o seu magoado orgulho,
Tão magoados que nem o prodígio os pode alcançar,
Tróia desvaneceu-se em alta chama fúnebre,
E morreram os filhos de Usna.
Nós passamos e passa o trabalho do mundo:
Entre humanas almas, que se agitam e quebram
Como as pálidas águas em seu fluxo invernal,
Sob as estrelas que passam, sob a espuma do céu,
Vive este solitário rosto.
Inclinai-vos, arcanjos, em vossa incerta morada:
Antes de vós, ou de qualquer palpitante coração,
Fatigado e gentil alguém esperava junto ao seu trono;
Ele fez do mundo um caminho de erva
Para os seus errantes pés.
W. B. Yeats
(tradução de José Agostinho Baptista)
(pág. 1163)
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